segunda-feira, 3 de agosto de 2009

KNOW THYSELF (que significa Conhecer a ti mesmo ou autoconhecimento) como uma solução necessária para o sistema educacional.

Na´Im Akbar no seu livro KNow Thyself fala do Conhecimento e da necessidade humana dele. Na´Im, especialista em desenvolvimento pessoal, educação e motivação de povo alkebulano, nascido na América, doutorado em “Black Psychology” clama e reinvindica por uma escola alkebulana. Ele está certo que através desta escola, já numa era de luta cultural, os alkebulanos irão definitivamente alcançar o conhecimento, a consciência, sensatez, o respeito, a dignidade e a liberdade.
Ele desenvolve que a educação tem várias funções, uma delas: (1) identidade; (2) transmitir um legado de competência; (3) transmitir imunidades adquiridas; (4) Desenvolver uma visão compartilhada.
I
A identidade, segundo o referido doutor, é a consciência de nossa verdadeira natureza.

Que para ser realmente humano implica a consciência ou o conhecimento de Quem e Que somos. Os humanos precisam saber que são humanos em ordem a engajar-se em condutas humanas. E provavelmente, um dos primeiros passos neste processo de educação seja selecionar um nome logo que se sabe que uma nova vida está provir. A linguagem do nome diz-nos as nossas funções e a origem social humana. Ou seja, diz-nos a nossa nacionalidade, língua original, cultura, história.

Na tradição alkebulana, nomes são escolhidos do legado espiritual do povo e o nome é pretendido para identificar a mais elevada qualidade humana. É pretendido para comunicar a conexão entre a pessoa e o mundo em volta dele/a. Lança a base para o que a pessoa será capaz de fazer e o que precisa aprender. Os humanos precisam saber quem eles são em ordem deles demandarem a sua aceitação na comunidade humana.

Não foi acidental a mudança dos nomes dos africanos que foram transformados em escravos como um passo inicial no processo de miseducation (pode ser dito educação deficiente ou melhor educação errada).

O nome carrega o código para identificar virtudes e história que se traz ao mundo. Virtudes de história de nossa família e de domínio espiritual, como certas energias especiais pessoais que determina de que maneira iremos interagir com o mundo e realizar a tarefa de nossa vida.

Para dizer, o doutor Akbar, que «acualmente, nós podemos apenas ser humanos em sentido elevado se nós temos uma identidade que é a nossa própria». Por isso a educação é suposto ser etnocêntrico. A educação deficiente no seu fundamento é a cultivação de identidade alheia. Por isso todos os povos engajam-se em educar-se com base na sua única identidade cultural.

Contribui dando tal silogismo: «Até o sistema educacional esteja reestruturado duma maneira verdadeiramente pluralista, respeitando e integrando a identidade de todos os potenciais aprendizes, neste caso uma preliminar “educação segregada” pode ser a solução necessária».
II
TODOS os povos realizaram tremendos feitos para o progresso do conhecimento. Alcançaram grandes descobertas. Estas descobertas são fundamentais por ensinam a cada geração não só o que foi alcançado e conhecido, como para que começassem na base do tope/cume da acumulação de conhecimento, e ainda, que eles são recipientes deste legado de aprendizado.
III
Refere as imunidades adquiridas pelos nossos ancestrais alkebulanos para tratar e curar certas doenças sociais, nomeadamente a criminalidade, as drogas, violência familiar.

Afirma que «a memória mental permiti cada geração a superar a geração antecedente porque somos capazes de construir sobre o conhecimento daqueles que já resolveram o problema.»
VI
Na´Im recomenda uma visão que é compartilhada com a colectividade. A visão precisa assegurar que todos os membros de uma comunidade, nação, compartilham um compromisso de, primeiro, sobrevivência e, depois, progresso.

Que é necessário reconstruir o tipo de moral e valores espirituais elevados que estimula o grande avanço da sociedade anciã kemítica.

Nossa educação terá de claramente demonstrar que construimos uma Ordem Social Mundial, e que tal competência ainda nos está disponivel.

A nossa educação deficiente convenceu-nos completamente dos direitos dos outros de fazer guerra, criar Deus a sua imagem física, tomar a vida de milhões de seres humanos por terra e escravizar milhões de outros baseados no mito da superioridade humana.

Certamente que um povo civilizado não aspira imitar este nível de exploração humana, mas evidentemente uma educação que o equipa para proteger-se de tal destruição barbáro.
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A educação que recebemos precisa oferecer-nos uma verdadeira e válida identidade, precisa transmitir-nos um legado de competência, imunidades adquiridas e uma visão compartilhada. Assim, ter-se-á realizado a tarefa de educar (educãre), ou seja, emergir estas qualidades que são necessárias para a afirmação do ser humano.
Algumas outras definições alkecentradas dadas pelo doutor Na´Im:
«A consciência é a manifestação interna de conhecimento.»
«O conhecimento é a capacidade de se auto-conhecer, e ter a capacidade de comunicar este conhecimento aos outros.»
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A verdade é que, desde a década de noventa (1998), no pico da civilização kemético, estava mais de 80,000 estudantes a estudar o Sistema de Consciência desenvolvido em Ipet Isut, hoje conhecido por Templo de Karnak. (...)

Ababa Abena.